Depois da surpresa, agora são as críticas que dominam com relação aos resultados do estudo do Poynter Institute (Eyetrack 07), que testou 600 voluntários através do acompanhamento dos movimentos dos olhos em seus processos de leitura e concluiu contrariando a idéia de que leitores contemporâneos, especialmente quando lêem em telas de computadores, manifestam atenção flutuante e pouco tempo de fixação ao texto.
O estudo indicaria que o fenômeno da leitura em profundidade (reading deep) é a regra e não a exceção. E mais: os leitores online leriam mais do material que selecionam, de que os leitores de impressos.
Em função das críticas, especialmente quanto à metodologia do estudo, o Poynter já corrigiu a afirmação inicial e agora diz que “leitores online lêem tão completamente quanto os leitores de impresso” (they read as thoroughly as in print). Bem, é uma grande diferença com relação à afirmação inicial. Só teremos como avaliar melhor o que realmente foi testado quando o relatório completo do estudo for divulgado, em junho.
Leia um comentário de Roy Greenslade em seu blog no Guardian.
marcos palacios