Os integrantes do GJOL Adalton dos Anjos (GJOL) e Lucielen Souza (GJOL) e os pesquisadores Fernando Firmino (UFPB/GJOL) e Andre Pase (PUC-RS) foram os expositores da mesa sobre jornalismo imersivo no Congresso Virtual da UFBA 2020. Alexandro Mota (GJol) moderou o debate.

 A imersão no jornalismo é fundamental na atividade. Transportar o receptor no espaço e tempo por meio de uma narrativa deveria ser inerente ao exercício da profissão. Sentir o cheiro, sabor, repúdio, frio na barriga, medo são experiências que ocorrem quando assistimos a um filme, lemos uma reportagem e até ao ouvirmos uma música. Mas, o que mudou? Por que se fala tanto em jornalismo imersivo e realidade virtual? Com a tecnologia e novas potencialidades de inovação, as soluções encontradas nessas situações são um recurso a mais para aproximar o leitor de grandes histórias através de novos formatos narrativos que permitem viver em primeira pessoa o que acontece no mundo.Entretanto, jornalismo imersivo não está atrelado apenas ao uso de tecnologias. Essas e outras questões que pautam as pesquisam sobre o tema foram debatidas pelos participantes.

O jornalista americano Gay Talese  certa vez ressaltou que “o repórter é um sedutor que conquista seus personagens como um vendedor convence a clientela”. Assim como ele, Tom Wolf, Truman Capote e Hunter Thompson são reconhecidos por construírem narrativas tão imersivas e com tamanha exatidão de detalhes a ponto de conseguir transmitir emoções, pensamentos e fazer com que o leitor vivencie a história. Ainda dá tempo! Assista aqui ao debate.