A informação sendo produzida e circulando em altíssima velocidade pela Internet pode alertar, informar, mobilizar e até salvar vidas, o que pode levar a pensarmos que “comparada com os novos recursos da comunicação instantânea, suscinta, de livre acesso e infinitas mãos de direção, a chamada imprensa convencional é uma anciã entrevada”.
Luiz Weis parte dessa idéia, tendo como foco as recentes tragédias de Santa Catarina e Mumbai, para argumentar que a idéia peca pela base e que “o jornalismo não pode ser avaliado por sua capacidade de enviar mensagens urgentes de 140 caracteres”.
“Quanto mais esse tipo de recurso se propagar, levando a patamares inimagináveis há poucos anos o fluxo e a amplitude da informação tópica, pontual – de varejo, em suma, por importante que seja para os interessados – mais a imprensa terá de oferecer o que está além do alcance dos Twitters deste mundo: a informação no atacado”.
Vale muito a pena ler, no Observatório da Imprensa.

marcos palacios