Qual é a melhor alternativa para representar dados visualmente? Os gráficos e tabelas são excludentes ou complementares? Quando usuá-los?
As questões são de interesse direto para jornalistas que, volta e meia, deparam-se com escolhas desse tipo, especialmente em ambientes multimídia. Jorge Camões fala do assunto, em uma postagem no BizViz, na qual assinala a evidente complementaridade dos dois formatos e indica em que casos cada um deles deve ser usado:
“A oposição entre tabelas e gráficos não faz sentido. As tabelas servem para encontrar valores exactos, e para tarefas baseadas nesse pressuposto. Um dos exemplos que julgo mais claro é a tabela de horários de transportes. Quero uma indicação rigorosa da hora a que o comboio passa na minha estação, não um gráfico que me dê uma aproximação. Um gráfico não me dá valores exactos porque a percepção é sobretudo a percepção da variação, e os gráficos são excelentes a mostrá-la. Os gráficos servem para compreender relações de dados num contexto de variabilidade.”

marcos palacios