Os cientistas e muitas companhias trabalham diariamente para encontrar novos modos de extrair inteligência dos bilhões de documentos que formam a web. O objetivo é acrescentar mais sentido aos dados, atribuindo maior inteligência às máquinas para que elas não apenas sigam comandos, mas possam dar respostas mais significativas quando, por exemplo, se está à procura de um assunto específico. O projeto de Tim Berners-Lee – Semântica Web, que vem sendo chamada Web 3.0 – vai nesta direção, mas, é um esforço que ainda está na infância, como afirma John Markoff em uma matéria publicada neste domingo (12/11) no The New York Times na qual discute os novos rumos para a web e o impacto comercial que poderão ter as novas aplicações nas mais diversas áreas.
E já há cientistas e empresários de tecnologia como Nova Spivack (neto de Peter Druck) trabalhando para viabilizar uma fase posterior de desenvolvimento para a WWW. Esta, de acordo com Spivack, representará o nível 4 de evolução e é por ele denominada World Wide Database, pois, ele diz: passaremos de uma web conectada a documentos para uma web conectada a dados. A sua definição para a WWDB é a que segue:
“The World Wide Database is a globally distributed network of data records that reside on millions of nodes around the network which collectively behaves as a giant virtual, decentralized database system. Google Base is an attempt to try to build such a database on a single node. But I don’t think that approach will ultimately become the WWDB. At best it will be a huge data silo, or many silos in one place”.

No artigo Towards a World Wide Database (WWDB), Nova Spivack explica mais sobre o projeto que leva a cabo.

Suzana Barbosa