A leitura do Digital News Report de 2022 nos revela um termo que não havia aparecido nas edições anteriores: nativo social (social native, em inglês). Mas a que se refere o documento do Reuters Institute e da Universidade de Oxford, discutido pelo GJOL no início do semestre?

Esse grupo reúne pessoas de 18 a 24 anos, que cresceram ao lado das mídias sociais e da web participativa.

Elas chegam agora à vida adulta, trazendo novos hábitos de consumo. São hábitos muito diferentes, inclusive, do que se observa na geração anterior – os nativos digitais, que hoje têm entre 25 e 34 anos e acabaram crescendo em outro contexto.

O relatório apresenta algumas características importantes dos nativos sociais:

 

  • São profundamente conectados.
  • Preferem plataformas visuais, como Instagram, YouTube e TikTok.
  • Formam o público menos propenso a confiar em notícias (e mais propenso a evitá-las).
  • Em sua maioria, acessam informação via mídias sociais, agregadores e buscadores, em vez de websites.
  • Resistem ao pagamento de notícias on-line.

 

Por que conhecê-los bem? O próprio relatório responde: os nativos sociais já são – e continuarão sendo – audiências importantes para jornalistas ao redor do mundo. E como tendem a evitar notícias, pensar em alternativas é um dos desafios futuros.