Uma pesquisa realizada pela ETHZ (instituto federal suíço de tecnologia) promete revolucionar as formas de armazenamento de dados. Os investigadores desenvolvem uma técnica que permite o registro de dados digitais em moléculas de DNA.

A inovação visa solucionar o problema do espaço nos servidores do mundo. Estima-se que em 2020, teremos 40 zettabytes de dados de toda a produção intelectual do planeta já digitalizada, segundo o IDC, 33 vezes mais do que em 2010, quando a cifra era de 1,2 zettabytes. A quantidade é o equivalente a 5 trilhões de filmes com resolução Full HD.

O DNA produzido artificialmente poderia armazenar meio zettabyte em apenas uma grama. Ou seja, somente 80 gramas de DNA poderia guardar todos os registros digitais previstos para 2020.

Os obstáculos da pesquisa, no entanto, são muitos. O DNA precisa ser mantido em baixa temperatura (-18°C) para preservar suas propriedades e o custo para a gravação de 83 Kbytes é de US$ 1.500.