Mais pessoas estão dispostas a pagar por notícias on-line. É o que afirma um estudo da Reuters Institute for the Study of Journalism, lotado na Universidade de Oxford. A pesquisa consultou mais de 11 mil pessoas no Reino Unido, Estados Unidos, França, Itália, Espanha, Japão e Dinamarca.

Segundo os pesquisadores, a cobrança por parte dos jornais on-line está perdendo seu caráter de novidade e se tornando amplamente aceita. Nas populações urbanas de países como Espanha, Itália, Japão e Brasil a notícia na internet já é a principal fonte de informação, enquanto na Alemanha, França, Dinamarca, Reino Unido e Estados Unidos ainda dependem principalmente dos telejornais.

Cerca de 10% dos entrevistados afirmaram pagar por notícias on-line, número um terço maior em comparação com o ano passado. Entre aqueles que não pagam por notícias, 14% afirmaram que considerariam pagar no futuro. Para os consumidores mais frequentes de notícias, este número ampliou para 19%.

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Richard Picard, diretor do Reuters Institute explica no relatório que os editores não devem pensar somente no paywall como base de sua receita para compensar a perda de verbas de publicidade. Pra falar a verdade, formas rígidas de paywall têm reduzido o tráfego de acesso nos portais noticiosos (The Times perdeu 91% do tráfego quando instalou seu paywall, enquanto Financial Times perdeu até 15% no tráfego, ao realizar um paywall moderado) (com informações do blog do WAN-IFRA).

Para ler o relatório completo, em PDF.