Entrou no ar nesta quinta-feira, 12, a plataforma social de micropagamentos denominado Flattr. Criado pelo mesmo fundador do The Pirate Bay, Peter Sunde, o sistema pretende ser mais uma alternativa a pirataria, desta vez, funcionando por meio de convites. As pessoas que querem financiar o seu trabalho online podem utilizar o sistema na rede. E os que querem bancá-los, podem doar diretamente aos artistas favoritos.
Pelo Flattr é possível ter acesso a vídeos, textos, músicas e softwares compartilhados pelos seus autores. Se gostar de algum deles, pode pagar. Senão, não precisa. No final do mês, as obras que você aprovou, dividem a quantia que você doou. Para distribuir este valor, você clica em “Curti”, parecido com o mesmo que já existe no Facebook.

A ideia novamente vai contra os interesses das gravadoras e produtoras que, por meio do Flattr, não funcionarão como intermediárias do negócio. O site é uma tentativa de capitalizar a troca de arquivos, excluindo intermediários e remunerando diretamente os artistas e produtores de conteúdos. Cada usuário pode usar uma cota fixa por mês, de 2 a 20 euros, para pagar pelo conteúdo disponibilizado no Flattr: não por obrigação, mas para garantir que os produtores ganhem pelas suas obras criativas.

Rodrigo Cunha