Quem aponta o paradoxo é Elio Gaspari, em comentário hoje na Folha de S. Paulo.
“Chega nas próximas semanas às livrarias “Free – O Futuro de um Preço Radical”, de Chris Anderson, editor da revista “Wired”. A palavra inglesa “free” quer dizer livre, mas também significa grátis. Sua tese é fascinante: dado que os custos da memória dos computadores, do armazenamento e da transmissão de informações tornaram-se desprezíveis, o século 21 assistirá ao crescimento da economia das coisas sem custo, como o Google, a Wikipedia e os softwares abertos.
(…) A edição eletrônica do livro “Free” foi oferecida de graça aos americanos durante algumas semanas. Agora o livro de papel custa US$ 27 (R$ 52) e uma versão digital sai por US$ 10 (R$ 19). No Brasil, o volume custará R$ 59,90 (US$ 31), e a editora Elsevier-Campus ainda não decidiu se colocará na rede uma versão digital grátis, ou mesmo paga, a um preço mais baixo. Dói pensar que uma exaltação da economia do grátis (ou dos produtos baratos) do século 21 só seja comercializada no Brasil como se fosse um impresso do século 15″.
marcos palacios
02/08/2009 at 21:52
Palacios, vale registrar que o livro está disponível gratuitamento para download em áudio. Um dos links é http://www.wired.com/images/multimedia/free/FREE_Audiobook_unabridged.zip
Está aí um formato que deveríamos explorar mais no Brasil.
Abraço, Carlos
02/08/2009 at 23:00
Também tem um indicação de download do livro integral em inglês em http://blogdogipo.blogspot.com/2009/07/em-meio-ao-turbilhao-de-criticas-novo.html
Um abraço, Gilson
03/08/2009 at 03:46
Milton Friedman dizia que não existe almoço grátis. Alguém sempre paga a conta. No caso do paradoxo, parecia esperado. Conforme Anderson deixou escapar numa entrevista ao Salon.com, grátis é a força da gravidade…
06/08/2009 at 23:50
Gilson, o download é “geograficamente restrito”. Isto é, países pobres terão que pagar pelo livro.