“É possível que dentro de alguns séculos a única forma de ter notícias sobre o passado, quando todos os suportes eletrônicos tiverem sido desmagnetizados, continue sendo um belo incunábulo. E, dentre os livros modernos, os únicos sobreviventes serão os feitos de papel de alta qualidade, ou os feitos de papel livre de ácidos, que muitas editoras hoje oferecem.”
Esta é uma das afirmações de Umberto Eco em artigo publicado no The New York Times, traduzido no UOL Notícias e ao qual cheguei através do Twitter da Profa. Vera Martins, da UFBA.
“Os suportes modernos parecem criados mais para a difusão da informação do que para sua conservação. O livro, por sua vez, foi o principal instrumento da difusão (pense no papel que desempenhou a Bíblia impressa na Reforma protestante), mas ao mesmo tempo também da conservação.”
Eco não fala nada de novo, mas é sempre bom ler um síntese bem escrita.
Leia o artigo.

marcos palacios