Nos dias 29 e 30 de abril, na FACOM/UFBA, será realizado o mini-curso “Reconfigurações das práticas de jornalismo e de consumo nas plataformas sociais de música online”, das 14h30 às 17h30, com a professora-doutora da Universidade Tuiuti, Adriana Amaral. O curso, organizado pelo Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online – GJOL,  é destinado a pesquisadores da área de cibercultura, profissionais de comunicação, estudantes de pós-graduação, além dos interessados no tema. As inscrições serão feitas no primeiro dia do curso na própria FACOM. Será emitido certificado de participação. 
A vinda da professora Adriana Amaral faz parte do convênio do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica – PROCAD liderado pela UFBA e com a participação de outras três universidades: UFSC, TUIUTI e USP, cujo objetivo é estudar o “Ensino de Jornalismo na era da convergência tecnológica: metodologias, planos de estudo e demandas profissionais”. 
Abaixo a ementa do mini-curso
“O curso parte de uma discussão comparativa sobre a construção identitária dos perfis e do consumo musical em quatro diferentes plataformas : MySpace, Last.fm, Imeen e Blip.fm, nas quais pretendemos observar os fluxos comunicacionais característicos desse tipo de mídia, que incorpora tanto aspectos do jornalismo e da crítica musical tradicional quanto apresenta uma multiplexidade midiática e novos formatos como sistemas de recomendação além de mudanças na hierarquia da relação fã-artista-jornalista. Através da análise das práticas  de buscas de fontes e de categorização dos gêneros musicais, observamos a construção/mediação das identidades online através da criação dos perfis como “performance de gosto”dentro das cenas musicais no contexto da web,  identificando as estratégias midiáticas de auto-apresentação e auto-promoção nos dispositivos de visibilidade das subculturas que, através dos múltiplos usos desses sites de redes sociais por seus participantes, no qual se observa três tipos de elementos constitutivos tanto da crítica quando do jornalismo musical 1) disputas simbólicas e hierárquicas na “formação de gosto” , 2) laços de amizade “fracos” que são complementados em interações multiplataformas 3) práticas de “social tagging” e folksonomia para a categorização de gêneros musicais”.
Fernando Firmino