“A premissa do jornalismo cidadão é que qualquer pessoa pode agora coletar informação e imagens com vídeo câmeras e telefones celulares e distribui-las na Internet. Defensores da prática argumentam que o ato de coletar e distribuir faz dessas pessoas ‘jornalistas’. Isso equivale a dizer que alguém que carregue um bisturi seja um ‘cirurgião cidadão’ ou alguém que possa ler um livro de leis seja um ‘advogado cidadão’. Ferramentas são apenas ferramentas. Educação, competências e habilidades são o que realmente transformam pessoas em profissionais confiáveis. Informação sem padrões jornalísticos é conversa fiada (gossip)”

O trecho acima saiu de um editorial do Atlanta Journal-Constitution. É assinado por David Hazinski e intitulado “Unfettered ‘citizen journalism’ too risky. Hazinski ressalta os perigos da informação produzida por “cidadãos” e indica regulamentações necessárias para que as contribuições da “cidadania” possam efetivamente enriquecer o jornalismo, sem colocá-lo em perigo.
Em seu blog Dan Gillmor analisa cada trecho do editorial e argumenta contra sua “lógica fictícia” (bogus logic).

marcos palacios