Com este título o The New York Times publica hoje um artigo assinado por Louise Story questionando as enormes discrepâncias entre os diferentes serviços de acompanhamento de trâfego em sites e jornais da Internet.
Quantos vistantes recebeu Stlyle.com, a home online da Vogue e revistas W, no mês passado? 421 mil, 497 mil, ou um milhão e 800 mil? Ou nenhum dos números anteriores? Todos os três foram obtidos por contagens independentes: o mais alto deles por uma contagem interna dos proprietários do site e os outros dois pela ComScore e Nielsen/Net Ratings, duas reputadas empresas de acompanhamento de trâfego online.
O grande problema é que tais discrepâncias estão incomodando as grandes agências publicidade, que ameaçam diminuir o fluxo de verbas para as mídias online, se tais discrepâncias não forem minoradas.
Segundo o artigo, uma importante fonte de tais diferenças nos números obtidos é a contagem de usuários que acessam os sites através de computadores em seus locais de trabalho. Segundo os editores de publicações online, tanto a Nielsen/NetRatings quanto a ComScore subestimam os números de usuários que acessam de seus locais de trabalho, especialmente quando o acesso ocorre em companhias nas quais os softwares instalados tornam a navegação inivisível ao tracking de cookies e outros recursos de acompanhamento de padrões de uso.

marcos palacios