Quem afirma isso é a revista Forbes, que coloca os jornalistas junto com várias outras espécies ameaçadas, no que diz respeito à empregabilidade e rendimentos durante o presente século, nos Estados Unidos.

Outros em baixa (além de empregos relacionados com manufaturas, em geral) são funcionários públicos federais, agentes de seguro e de viagens, economistas, pescadores e operadores de barcos pesqueiros e (surpreendentemente!) programadores de computadores.
O posicionamento leva em conta o comportamento futuro dos npiveis de empregos em cada ramo e as perspectivas salariais. Há até um um slideshow detalhando o futuro das piores profissões.
John Robinson, no The Editor´s Log, já se encarregou de dar uma primeira resposta aos vaticínios da Forbes. Para ele reportagem tem dois erros crassos: por uma lado achar que jornalistas só trabalham “em jornais” e deixar de considerar outros nichos de mercado passíveis de serem ocupados por jornalistas e todo o novo campo que se está abrindo com as novas tecnologias; por outro, ignorar o fato de que jornalistas sempre trabalharam por gostar da profissão. Salários medíocres, longas horas, pressão intensa, nada disso é novidade para quem abraça a profissão. Ou seja, para Robinson não há novidade: o jornalismo foi sempre uma das “piores profissões”…

marcos palacios