Em 30 de agosto, como parte das reformas do site da Folha Online, foram introduzidos os vídeocasts. Naquela ocasião comentamos sobre a pobreza franciscana da iniciativa.
De lá para cá, só mais do mesmo. Ser Editora de Mundo, por exemplo, não faz de Daniela Loreto, uma apresentadora de telejornal. O “sem gracismo” dela apresentando um “especial” sobre o Che Guevara, chega a dar pena. Tathiana Barbar, repóter da seção Brasil, parece estar fazendo um exercício de oratória ou locução, ao apresentar sua peça sobre a CPMF. Não é culpa delas, é claro. Estão pedindo que elas façam o que não é de seu ofício.
A Folha insiste em produzir esse simulacro de telejornal de baixa qualidade, parecendo não haver ainda entendido que a criação de uma linguagem própria para o online não se faz por somatórias estáticas, mas principalmente por integração de formatos.
Aliás, grandes jornais como o Guardian, Daily Telegraph, Washington Post, Wall Street Journal, quando decidem incluir vídeos em suas coberturas online, partem para o outsourcing, como já reportado por Alberto Marques aqui no Blog.
Pelo menos é mais sensato.

marcos palacios