Dias atrás chamamos a atenção para uma postagem de Scott Karp, no Publishing 2.0, apresentando várias razões pelas quais “todo jornalista deveria ter um blog”.
O que não sabíamos, é que o texto de Karp já era uma resposta a uma provocação de Bobbie Johnson, correspondente do The Guardian que, apesar de ter seu blog e declarar-se um advogado do blogging pelos jornalistas, publicou uma postagem posicionando-se sobre porque nem todo jornalista deve manter um blog.
As razões contra, em síntese, são:
1. Jornalistas tem seu trabalho para fazer. Esse trabalho pode, ou não, permitir que que um blog seja acomodado a uma agenda diária de compromissos;
2) Blogar não é apenas escrever em um lugar diferente. Blogar implica em criação de comunidade, compromisso, comentário. O pior tipo de blog é aquele “cheirando a naftalina”, atualizado “de vez em quando”;
3) Blogs nem sempre atendem às necessidades de uma audiência. É preciso saber se um blog é a melhor maneira de bem servir à sua audiência. Se houver maneiras mais eficazes, blogar torna-se apenas uma chateação.
O debate continua sendo alimentado.
marcos palacios