Uma polêmica de consideráveis proporções está aberta em torno dos usos e práticas sexuais em Second Life.
Os mais veementes protestos centram-se na questão da pedofilia, com uso de imagens (avatares) de crianças em atividades sexuais. Os defensores da prática tentam distingui-la da pedofilia, afirmando tratar-se de “sexual age play” e não de pedofilia, já que os envolvidos são adultos e atuam por consentimento mútuo. Os oponentes argumentam que a prática é um incentivo à pedofilia no “mundo exterior”.
A polícia alemã investiga o caso de uma rede que cobrava para levar usuários ao Second Life e vivenciar sexo com avatares de crianças. Na França, um grupo promove uma campanha para banir totalmente Second Life, como forma de “proteger as crianças”.
Em meio a toda essa polêmica, o diretor de Community Affairs de Second Life, Daniel Linden, fez uma declaração para “esclarecer as coisas”.
O “esclarecimento” oficial vai reproduzido abaixo:

“Real-life images, avatar portrayals, and other depiction of sexual or lewd acts involving or appearing to involve children or minors; real-life images, avatar portrayals, and other depictions of sexual violence including rape; real-life images, avatar portrayals, and other depictions of extreme or graphic violence, and other broadly offensive content are never allowed or tolerated within Second Life.”

Agora são os usuários que protestam, vendo na declaração de Daniel Linden uma forma de intervenção e imposição de limites à imaginação – ingrediente fundamental para o funcionamento do mundo virtual – o que pode levar à determinação de que somente “sexo bem comportado” será admissível em Second Life.
Mais sobre o assunto no artigo de Regina Lynn, na Wired.

marcos palacios