Quando se diz que a Internet é Glocal (Global + Local), o neologismo indica (entre outras coisas) que mesmo conteúdos hiperlocais estão disponibilizados globalmente na Web e podem ter efeitos inesperados em âmbitos mais amplos. A Internet possibilita o crescimento exponencial de nichos muito específicos de audiência e interesse, mas facilita também que grandes sites possam “personalizar”, regional ou nacionalmente, seus produtos, com maior facilidade. É o que acontece com o Google, por exemplo, que possui diferentes versões em diferentes países, funcionando na língua dos seus usuários.
Agora o processo começa a ser dar em grandes jornais na Web. O Guardian britânico está prestes a lançar uma versão direcionada especificamente para o público norte-americano. A “versão USA” terá uma primeira página diferente da britânica, dará um peso maior a notícias de interesse nos Estados Unidos e terá fóruns especiais para temáticas norte-americanas. Para começar.
O endereço da versão yanque até já existe em: guardianamerica.com, mas por enquanto ele remete de volta à versão britânica padrão.
Michael Tomasky será o editor do novo site.
Via Worblog
marcos palacios