Está em preparação para lançamento em breve um serviço semelhante à Wikipedia, porém destinado a divulgar documentos sigilosos, secretos e confidenciais. Trata-se do WikiLeaks, que segundo seus organizadores já conta com uma coleção de 1.1 milhão de documentos a serem disponibilizados. O serviço estaria direcionado principalmente para usuários que vivem sob regimes opressores, mas pode ser usado por qualquer pessoa que tenha acesso a documentos sigilosos e queiram revelar comportamentos anti-éticos ou questionáveis de seus governantes, mesmo em regimes ditos democráticos. Total segurança e anonimidade são oferecidas a quem postar material.
Já antes do lançamento, o projeto vem recebendo críticas. Martin Stabe comenta que, como vimos no caso dos vídeos do enforcamento de Sadam Hussein, gatekeeping é algo do passado, o que não implica, no entanto, que jornalistas sérios devam apoiar um site como WikiLeaks, que se caracteriza por um alto risco de utilização irresponsável e parece abdicar de toda e qualquer responsabilidade pelas ações de seus usuários. Steven Aftergood, do Secrecy News, foi convidado para fazer parte do Conselho Editorial do Wikileaks, mas declinou.
Via Online Journalism Blog
marcos palacios
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