Essa semana, o YouTube apresentou o seu novo projeto: uma aba chamada YouTube Comunidade, onde os usuários poderão postar textos, fotos, GIFs e links. Uma timeline, tipo Facebook? Sim, exatamente. É para que canais e fãs possam interagir sem a necessidade de outras redes, que inclusive são concorrentes, como Twitter e Facebook.
Por enquanto, a aba Comunidade está disponível em versão beta apenas para usuários convidados. A criação é fruto da interação entre o YouTube e os usuários, através da qual pesquisas foram respondidas e, segundo o site, foram solicitados recursos como esse. De acordo com a rede social, “a aba Comunidades é um lançamento especial porque representa a colaboração mais profunda que tivemos com os criadores. Este é o primeiro passo e nós esperamos liberar novos recursos e incluir mais canais no futuro”.
Parecia ser a vez do vídeo e, para alguns especialistas, as previsões são as melhores. Aplicativos se multiplicam e até se canibalizam, como já foi discutido dias atrás, aqui no blog. No Brasil, centenas de jovens falam todos os dias com milhares, milhões de espectadores e aparecem bem colocados nos rankings de youtubers que correm a internet.
Para os consumidores de notícias online, o vídeo não parece ter tão boa aceitação, já que, na maioria das vezes, é precedido por uma propaganda, o que acaba gastando tempo e dados do pacote de internet do espectador. No Brasil, outras questões além do custo da internet são inconvenientes já mencionados por aqui.
A “era de ouro do vídeo”, na opinião de Zuckerberg, chega ao Brasil com força, mas confusa. Nas últimas semanas, assistimos amigos replicando conteúdo idêntico em vídeo no Snapchat e no Instagram, ao mesmo tempo. Ouvimos artistas sem saber se migravam, se ficavam, se desistiam. Assistimos ao deselegante fim da amizade entre as redes sociais e, mal digerimos isso tudo, já temos essa novidade.
Como quase tudo o que apresentamos aqui, esse também é um texto sem respostas, já que estamos acompanhando, praticamente em tempo real, a ascensão e o desenvolvimento desses novos atores da www. O que, sim, parece ser a tônica desse post, é a contradição que existe em trazer para “a era de ouro do vídeo” recursos como textos e fotos.
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