Com cerca de 320 milhões de usuários, o Twitter completa, nesse mês de março, dez anos de existência. Mas os últimos resultados trimestrais da empresa não são motivo de celebração, na medida em que revelam prejuízo e estagnação no número de contas ativas. Outras questões preocupantes são as demissões de funcionários e o afastamento de altos executivos.
A queda do Twitter é verificável, ainda, na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Se em janeiro de 2014, dois meses depois de a empresa abrir seu capital, suas ações comuns chegaram a valer US$ 69; hoje, elas valem apenas US$ 16,85. Ocorreu, portanto, em pouco mais de dois anos, uma desvalorização de cerca de 75%.
Em entrevista para a Folha de S. Paulo, o diretor de expansão do Twitter no Brasil, Phillip Klien, rebateu com a afirmação de que não estão sendo utilizadas as melhores métricas para avaliação do crescimento. Segundo ele, “hoje é possível abrir a plataforma e ler o conteúdo sem precisar de uma conta. Pode-se inclusive interagir sem um perfil com anúncios que geram receita”.
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