Que bicho dá cruzando Last.fm com Twitter?
Deu a Blip.fm.
É uma rede para a circulação faixas de músicas, com uso de um microblog no estilo Twitter para se fazer comentários. Se o usuário quiser, pode distribuir seus blips (como são chamadas as postagens) para sua rede de contatos no Twitter, mas isso é um opcional, pois a Blip.fm possibilita a criação de uma rede própria. Os blips de cada participante vão ficando arquivados em sua página pessoal na Blip.fm
Ao se inscrever, você pode importar seus contatos de e-mail, verificar quais de seus amigos já tem contas na Blip e incluí-los automaticamente em sua lista de contatos Blip, exatamente como no Twitter. Estou experimentando desde ontem e descobrindo muita coisa boa para ouvir.
Artistas são incentivados a indicar os URLs de suas músicas no arquivo da Blip; os demais participantes da rede podem também incluir endereços (URLs) de faixas de músicas já disponíveis online (em formato MP3), mas não há a possibilidade de uploads de músicas para alojamento na Blip. A idéia é fazer as coisas na legalidade, permitindo a circulação de faixas já disponíveis na Web e evitando assim problemas com copyright. Ainda assim, o arquivo de URLs da Blip.fm, disponível para buscas por Autor e por Título de músicas, já possibilita acesso e blipagem de uma razoável quantidade de material musical. E certamente o acervo de links tende a crescer, à medida que os usuários façam mais indicações e artistas interessados na circulação de seu material façam suas inserções. Muita repetição de “clássicos” nas blipagens, é claro, mas também uma enorme tendência de acumular e colocar em circulação o que vai se juntando na parte de baixo da Long Tail, que se alonga, se alonga… Pode ser uma divertida aventura de descobertas.
E há um blog em atividade, com as novidades da Blip.
marcos palacios