Deu no Público: “As marcas que publicam anúncios nos jornais gratuitos são penalizadas pelos portugueses, que têm muito pouco apego emocional a estes produtos, que consideram “populares”, e avaliam de forma negativa a publicidade ali inserida. Esta é uma conclusão de um estudo encomendado pela Associação Portuguesa de Anunciantes (Apan) (…)
E será das conclusões mais surpreendentes entre as 800 respostas recolhidas pela Synovate, empresa que realizou este estudo exploratório sobre a relação entre os portugueses e os media.
“É uma área que se deve tentar perceber melhor em futuros estudos”, sublinhou Ana Sepulveda, da Synovate, durante a apresentação.
“A penalização [dos gratuitos] pode ter a ver com o seu grafismo, com a visão que se tem das marcas e da mistura entre conteúdo publicitário e informação, as capas por exemplo, ou com a forma como são distribuídos.”
Mais.
Para abrir-se um debate seria necessário, é claro, o acesso à totalidada de pesquisa, metodologia adotada, estratos de público auditados, etc. E, naturalmente, uma das primeiras coisas a se perguntar é o que significa “penalizar”, neste caso. Quem penaliza? A “penalização” não teria como contrapartida a “popularização”?

marcos palacios