O Hinode, um satélite científico japonês, colocado em órbita terrestre em setembro de 2006, ocupa uma posição que o mantém de forma permanente frente ao Sol. De tal posição, utiliza espectrômetros que investigam o sol por meio de imagens ópticas. Esses dispositivos permitem que os cientistas captem imagens de alta resolução que mostram as estruturas e os campos magnéticos no interior do plasma solar.
Um dos resultados considerados de grande importância da missão do satélite japonês, que conta com telescópios da Nasa, foi o descobrimento de um tipo de onda magnética que se desloca pelo plasma solar. A existência dessas ondas tinha sido prevista pelo físico sueco Hannes Alfven, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1970.
“Até agora tinha sido impossível observar as ondas devido à resolução limitada dos instrumentos disponíveis”, declarou Alexei Pevtsov, cientista do programa.
Via G1
marcos palacios