Uma postagem do sociólogo Danah Boyd – conhecido por seu interesse no uso que os jovens fazem do MySpace – pergunta em seu blog Apophenia: Afinal quem clica nos anúncios em páginas da web?
De minha parte, isso só aconteceu poucas vezes, por acidente de trabalho de navegação, rapidamente corrigido com um passo atrás do browser.
Usando dados de uma pesquisa recente, Boyd afirma que apenas 1% dos usuários clicam nos anúncios. Desses 1%, a maioria clica em média uma vez ao mês. Menos de 0,2% clicam mais frequentemente.
Os usuários que clicam, não são representativos da média dos internautas:
*Pertecem a estratos de renda mais baixos;
*Vivem em sua maioria fora das regiões metropolitanas;
*São em maioria do sexo feminino;
*São mais velhos que a média dos Internautas.
Serão dados confiáveis? Se forem, dão o que pensar.
O futuro da publicidade na Internet está nas mãos das classes D e E (para usar uma terminologia dos colegas do marketing…)?
Via mathewingram.com
marcos palacios
03/12/2007 at 14:23
Olá Palácios,
estive em sua palestra aqui em Vitória pelo FOCO e gostei muito. Bom, esse post me interessou, pois eu desenvolvo um projeto de pesquisa orientado pelo professor Fábio Malini na área de publicidade online. Pra ser mais exato estou tentando estudar a relação que a publicidade contextual (adsense e cia) cria com o conteúdo dos blogs.
Tenho feito alguns posts sobre isso e me dedicado cada vez mais a esse assunto. Gostaria muito que você desse uma passada em meu blog (http://thalles.wordpress.com) pra conferir o que ando fazendo por lá. E se puder, claro, contribua com suas colocações.
Até mais!
03/12/2007 at 20:28
Caro Palacios,
antes de tudo parabéns pelo GJol.
Tem gente dizendo que o banner morreu há anos. Por mais existam modelos mais atraentes (e tão intrusivos quanto), com rich media e outros formatos, a taxa de cliques em média não parece muito animadora.
Por outro lado eles cumprem sua função de branding, agregados ou não a outro serviço, o que o dá um nível de eficiência menos mensurável.Mesmo assim pode-se usar a mesma lógica das empresas de outdoors, que contabilizam quantas pessoas passam por aquelas vias, e dizer quantas pessoas viram aquela marca ao acessar o determinado conteúdo web.
Por mais que não cliquem, fica a certeza que, ao contrário do outdoor, eles não passaram em alta velocidade, não havia nenhuma árvore na frente e o risco de concentração era maior.
Acredito que os banners ainda continuarão por aí por um bom tempo.
Grande abraço!
Helcio
http://www.fundamentalconteudo.com