“Os mundos virtuais ligar-se-ão cada vez mais à “First Life” (o mundo real), tornando-se espaços de menor fantasia e ficção, convertendo-se em ambientes mais realistas e funcionais, vocacionados para a oferta, na vida real, de serviços, produtos e actividades, através, por exemplo, de aplicações ligadas ao comercio electrónico. O que, ao nível técnico, se traduzirá na ubiquidade dos mundos virtuais que passarão a poder ser acedidos através de consolas, telemóveis, PDA e outros dispositivos móveis, abrindo, assim, um espectro de novas e fascinantes possibilidades.”

Esta é uma das observações de Norberto Nuno de Andrade em seu artigo publicado hoje no Público, com uma avaliação de como se comportaram os mundos virtuais em 2007 e o que nos espera em 2008.

A matéria é bem fornida de dados e apoia-se fortemente em um relatório que vale a pena consultar (Virtual Worlds Management Industry Forecast 2008), mas é de se espantar que mesmo um analista do assunto ainda continue a usar, como na citação que abre esta postagem, a expressão ‘mundo real’ – sem aspas – como se os mundos virtuais, por mais fantasiosos que possam ser, não pertencessem ao real sem aspas…

marcos palacios