Segundo a Wikipedia, qualquer elemento de um software que viabilize a interação com o usuário (como por exemplo um botão) é um Widget. Num sentido mais restrito, Widgets são pequenas janelas que ficam no desktop, em um celular, ou mesmo em uma TV. Essas Janelas têm como intuito ajudar, informar e divertir o Usuario. E muitas deles encontram seu caminho para as páginas de relacionamentos, em sites como Orkut, FaceBook, MySpace. Por exemplo, é possível ter na página de seu profile um widget que coloca em um mapa a localização geográfica de todos os seus amigos, ou que associa nomes com fotografias, construindo um album fotográfico automático de seus relacionamentos na rede.
Com base na constatação de que os Widgets estão virando uma febre na Internet (Yahoo tem um site com milhares em oferta), um novo modelo de negócio começa a emergir:
1) crie um Widget atrativo;
2) permita que os usuários potenciais coloquem-no em suas páginas (profiles) nas redes de relacionamento;
3) em troca desse uso “gratuito”, o usuário concorda que o produtor do Widget tenha acesso aos dados de seu profile na rede de relacionamento;
4) agencias de publicidade podem então fazer mineração de dados diretamente em tais profiles e ajustar os alvos de suas mensagens. Por exemplo, se alguém diz que sua banda favorita é a Brincando de Deus, essa pessoa possivelmente terá inclinações a comprar uma camiseta da Brincando de Deus ou os CDs da banda. Através das análises de relacionamentos, é possível também estabelecer-se que outras bandas estariam perto do gosto daquele usuário.
Publicidades em redes de relacionamento devem gerar faturamentos da ordem de 900 milhões de dólares este ano e 2,5 bilhões em 2011, de acordo com um estudo da eMarketer. Na semana passada a Microsoft publicizou um investimento de 240 milhões de dólares no Facebook, que deve anunciar nesta semana a expansão de seu programa de publicidade. MySpace já tem um acordo de publicidade fechado com Google.
E esse panorama que Catherine Rampell delineia e detalha em uma reportagem publicada hoje no Washington Post.
E no Mudska.com estão elencadas 15 razões pelas quais a Microsoft investiu no FaceBook.
marcos palacios
Deixe uma resposta