Uma postagem no Jakob Nielsen´s Alert Box confirma o que já se intuia há muito tempo: os usuários da web tendem a ignorar, em seus “scannings” visuais de páginas online, tudo que se pareça com publicidade.
Através de um processo de atenção e leitura seletivas, ocorre o que Nielsen chama de “banner blidness” (cegueira aos banners), que atinge não só os banners publicitários, mas tudo que se pareça com eles. Por exemplo, um “olho ou box” dentro de uma matéria, ou uma enquete que se pareça com um banner publicitário, têm grandes chances de serem ignorados pelos leitores. O mesmo acontece com chamadas que venham dentro de “caixas”.
As consequências se estendem, é claro, para os dois campos: publicidade e jornalismo.
Como produzir publicidades que não se pareçam com publicidade, sem ferir a ética?
Como evitar que partes de matérias jornalísticas se pareçam com publicidade e sejam ignoradas?
O artigo de Nielsen detalha o fenômeno com base em experimentos de “eye tracking” e apresenta dois vídeos ilustrativos do processo de leitura seletiva.

marcos palacios