Não há quem não receba spams por e-mail, convidando para visitar sites onde de pode ganhar fortunas, baixar programas fantásticos gratuitamente, ou urgentemente confirmar ou cancelar uma compra online (que obviamente não foi feita). Circulam todo tipo de falsas mensagens, aparentemente oficiais, solicitando que o usuário ajuste sua declaração de imposto de renda junto à Receita Federal, desbloqueie seu CPF ou revalide seu título eleitoral. Vale tudo…

Na verdade, são apenas armadilhas para incautos, que entram em tais sites e têm suas máquinas invadidas por toda sorte de pragas digitais. Em um mês, internautas do mundo inteiro clicam, em média, 550 milhões de vezes em sites considerados arriscados para sua segurança.
A estimativa é da empresa McAfee, responsável pela ferramenta SiteAdvisor — esse programa classifica as páginas visitadas nas cores verde, amarela e vermelha, dependendo dos riscos que oferecem.
Uma conclusão que emergiu de um levantamento recente é que os riscos estão desigualmente distribuídos por sites localizados em diferentes países. Tokelau, na Oceania, tem o maior número de páginas arriscadas (10,1% dos domínios “.tk”), seguido por Somoa (5,8% dos endereços “.ws”), Romênia (5,6% dos domínios “.ro”) e Rússia (4,5% dos “.ru”). Os endereços mais seguros são os da Finlândia (0,1% de páginas perigosas), Irlanda (0,1%), Noruega (0,2%), Islândia (0,2%), Suécia (0,2%) e Austrália (0,2%).
Nas Américas, o Brasil apresenta risco médio, já que 0,9% dos sites com domínio “.br” são considerados maliciosos. A Colômbia aparece no topo da lista da segurança, com 0,3%, enquanto os EUA ficam do lado oposto: 2,1% dos sites norte-americanos são considerados perigosos.
Via G1
marcos palacios