Uma postagem de Bonnie Goldstein, em Slate, revela como nas recentes eleições legislativas norte-americanas, a técnica de Google Bombing foi utilizada como arma política por um grupo de ativistas Democratas. O esquema foi montado por Chris Bowers, um membro do Comitê Democrático do Estado da Pennsylvania, que recrutou jovens ativistas democratas para colocar, em seus blogs, links para textos de caráter negativo sobre candidatos republicanos. A idéia é que se muitos sites apontarem para um mesmo “texto âncora” negativo sobre um candidato, esse texto negativo aparecerá nas primeiras colocações do Google, quando uma busca for feita pelo nome do candidato.

O esquema e seus resultados, inclusive com uma discussão de sua eficácia e seu lado moral, foi dissecado por Lucas O´Conner , um dos voluntários que participaram do plano. Na postagem de O´Conner é possível ler os textos negativos que foram associados a cada um dos candidatos do “campo inimigo” e que posição eles ocuparam em buscas realizadas no Google. O´Conner justifica a técnica do bombing como uma forma de luta contra distorções da imprensa conservadora: “Fighting back is not inherently the same as fighting dirty.”

A técnica foi discutida pela primeira vez em 6 de Abril de 2001, num artigo escrito por Adam Mathes. Nesse artigo, ele cunhou a expressão “Google bombing”. O vocábulo foi adicionado ao New Oxford American Dictionary, em Maio de 2005.

marcos palacios