O Twitter pode ser muitas coisas: um formidável sistema de alerta para novas notícias, um meio de organização, um monitor dos interesses mundiais e do comportamento da mídia, um execelente banco de links, um rico arquivo e até uma comunidade.
Mas, jornalismo o Twitter não é.
É esse o tom do comentário de Roger Conhen, colunista do The New York Times, que afirma que, de muitas maneiras, o jornalismo é a antítese do “Aqui estamos todos nós”, desse dilúvio de matéria prima que as mídias sociais despejam a todo instante. Porque para Cohen, “jornalismo é distilação. É uma escolha de materiais, seja em palavras ou imagens, feita com o objetivo de apresentar a mais verdadeira, mais justa, mais vívida e mais completa representação de uma situação”.
Vale a pena ler.
marcos palacios
A ideia de jornalismo está deturpada. Aquele que grava uma imagem e vende pra um programazinho sensacionalista já se acha o tal. Novas mídias sociais para velhos problemas.
Não é jornalismo, de fato. Mas o próprio jornalismo deve se reiventar por culpa dos grandes veículos de comunicação – que fecharam o acesso da democratização do jornalismo.
Realmente, não é jornalismo. Mas também não é jornalismo o que muitos meios de comunicação têm feito por aí. Mentir, deturpar a informação, sonegá-la, evidenciar o que é de interesse particular e não público, nada disso é jornalismo.
É mais jornalismo do que faz a Folha, Estado, O Globo e afins….
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