A partir de hoje o Correio da Bahia circula em novo formato (berliner), totalmente redesenhado e com preço de capa de R$1, contra os R$ 1,75 cobrados até ontem.
A edição integral pode ser acessada em pdf flip, no site do jornal que também tem novo design.
marcos palacios
Já era hora de uma reestruturação no Correio da Bahia. Já li o conteúdo na web e no impresso e tenho algumas breves considerações.
A primeira delas é a ausência dos contatos dos repórteres e editores (e-mails ou telefones) em ambos os formatos.
O site precisa de ajustes, especialmente, na seção Fórum, pois a lista de comentários ultrapassa a dimensão da página e fica sobreposta a marca da Rede Bahia no rodapé.
Quanto ao critério jornalístico, não achei adequado lançar um novo produto com a matéria defasada. A pesquisa que originou a reportagem sobre a inversão do fluxo migratório possui mais de um mês.
Por fim, na busca do mais leve comentário tendencioso (apenas por força do hábito), encontrei na página 30 a imagem de ACM Neto (descontextualizada) junto a Pinheiro. Digo isto porque o título da matéria ao lado é João Henrique mira em Petista e Tucano. Portanto, qual o sentido da foto e da legenda: Líder, ACM Neto gravou ontem (?)
Como síntese, acredito que as pequenas falhas não tiram o mérito de um novo formato, do compromisso de inovar no jornalismo baiano e produzir um conteúdo sério e de qualidade. Enfim, agora é hora de ajustar as arestas.
É bom ver que os empresários baianos de comunicação estão se movendo.
Quanto ao site, a reformulação já era mais que necessária. Agora, o Correio da Bahia online passa a incorporar: blogs escritos por seus jornalistas-colunistas-editores, seções “Multimídia” (vídeos, galerias…), seção de interação com os usuários. Inovação para o que se tinha até então, mas nada tão novo assim no que se refere às tendências para o jornalismo digital. Vamos acompanhar.
Suzana Barbosa
É inegável que temos um ganho com um jornal mais ágil, com um layout diferenciado, e com a renovação do site. Mas, como jornalista gosta de reclamar… Estava na festa de apresentação do novo jornal e fiquei surpreso em saber que “em janeiro de 2009 a Rede vai lançar a versão 2.0 do site”. Até lá espero que já não seja tarde!
Na minha opinião o mais importante é a concorrência que se estabelece
de fato. Especificamente em relação aos projetos impresso e online, o primeiro deu um salto em relação à paginação jurássica do anterior. Entretanto há um erro fatal: as linhas coloridas horizontais enganam a percepção do leitor. Dá a entender que elas (como classicamente se utiliza para separar blocos de notícias) serviriam para separar matérias de cima e de baixo quando na verdade é um conteúdo só. Isto confunde o leitor. Outra coisa: algumas matérias começam numa página e continuam na posterior, mas o leitor não consegue perceber esta sequência. Todo designer de informação ou diagramador sabe que a função do design e de um projeto gráfico é informar e não apenas estabelecer estética. Tipologias, cores e elementos gráficos são a base para isto. Mas também todo redesenho necessita de ajustes e isto pode ser feito.
Quanto ao site não tem nem o que comentar. Nem mesmo a idéia de
notícias 24 horas está bem estabelecida. E a proposta de uma redação multimídia? Por que não se reflete no site? Para uma empresa que tem rádio, televisão, jornal e internet foi pouco explorado os recursos possíveis.
Fernando Firmino
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