Os 100 livros essenciais

Listas são sempre listas e como todas, esta também vai deixar cada um de nós dizendo: “Mas que absurdo, Tal Livro, não foi incluído!”
Mas a vale a pena dar uma olhada, pois foi produzida por Martin Seymour-Smith (1928-1998), poeta e crítico literário inglês, resultando em uma combinação muito interessante, ainda que seja apenas para acrescentar alguns títulos às nossas listas pessoais dos “1000 livros que ainda quero ler antes de morrer”.

Conheça a Lista. Comente aqui no Blog e diga qual (ou quais) você acrescentaria ou retiraria da Lista.
Para começar com apenas um, eu retiraria o “Dictionary of the English Language“, de Samuel Johnson (importantíssimo para a língua inglesa, mas deslocado em uma lista de cultura universal e, convenhamos, ler dicionário não dá!), e incluiria “Alice no País das Maravilhas“, de Lewis Carroll, de preferência na edição anotada, editada por Martin Gardner (Penguin Books).
Via Ciberescrituras
marcos palacios

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  1. Palacios, eu incluiria alguns:
    – A metamorfose, de Kafka
    – Os irmãos Karamazov, de Dostoievski
    – Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa
    – Ulisses, de Joyce
    – Ensaio sobre a cegueira, de Saramago
    – Fausto, de Goethe
    – Os lusíadas, de Camões
    – Hamlet e A tempestade, de Shakespeare

    E por aí vai…
    PS – Em 2005, a divisão da Abril que cuida da revista Super, ex-Superinteressante, lançou um volume especial 101 livros, e a lista é quase idêntica… coincidência?

  2. A questão aqui não é literatura. A questão é importância, e não qualidade.
    Eu li o livro de Seymor-Smith, ele até dispensa alguns parágrafos explicando isso ao falar de Sheakespeare, do qual se me não engano ele incluiu o Primeiro Fólio.
    O que importa é a influência que esses livros tiveram no pensamento e na formação sócio-cultural da civilização (ocidental, especialmente) desde o início da história. Nesse sentido, a reunião organizada do conhecimento de uma língua (e a língua mais falada no mundo, aliás) é de mais relevância que colocar Grande Sertão ou Alice (indubitavelmente grandes obras de literatura), pela influência que isso teve. Tanto que ele incluiu a Enciclopédia, de Diderot, como marco nessa “organização de conhecimento” e não colocou sequer um livro do Goethe.
    Só p/ salientar, acho que a ordem é cronológica, por isso o I Ching é o primeiro; Betty Friedman, o último.