Philip Crowley, um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, apoiou esta manhã a oferta de asilo oferecida pelo Brasil à iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani , acusada de adultério e condenada à pena de apedrejamento.

Em sua declaração de apoio, o porta-voz afirmou que: “Em pleno século XXI, esta prática é uma barbaridade e deveria ser proibida”.
A declaração é no mínimo paradoxal. Condena a forma de execução e não a substância do fato: uma condenação à morte por adultério. E a declaração parte do porta-voz de um dos países que mantém pena de morte “em pleno século XXI” e que mais executam no mundo.

E de se perguntar se o porta-voz ficaria satisfeito com uma comutação do apedrejamento por uma injeção letal, câmara de gás ou fuzilamento.
No gráfico acima, produzido pelo G1, conheça as modalidade de execução em voga e quais são os países que mais executam.
marcos palacios