Após viver uma situação de quase absoluta falência geral, como consequência da crise financeira internacional, na qual instituições islandesas (e muitos de seus cidadãos!) estavam envolvidas até o pescoço, a Islândia volta ao noticiário internacional, com a proposta de uma nova legislação que pode torná-la um “paraíso para jornalistas e editores” de todo o mundo.
A idéia é criar um conjunto de leis que forneçam alta proteção às atividades jornalísticas e editoriais e atrair para o pequeno e gelado país (cerca de 300 mil habitantes) empresas editoriais de todo o mundo.
“Nós seríamos o inverso de um paraíso fiscal”, explica Birgitta Jonsdottir, deputada islandesa e uma das patrocinadoras da iniciativa. “Eles estão tentando tornar tudo opaco. Nós estamos tentando tornar tudo transparente”.
Ao transformar a Islândia em líder mundial da proteção jornalística, os apoiadores da idéia acreditam que atrairiam para lá negócios editoriais e figuras importantes do jornalismo que se beneficiariam da proteção legal a ser criada.
Leia reportagem sobre o assunto no New York Times.

marcos palacios