Apontado como o “salvador” dos jornais nos Estados Unidos, o leitor de livro eletrônico Kindle DX, da Amazon, começa a chamar a atenção na sua versão atual e com tela maior que permite a leitura não somente de livros, mas também de jornais. Na reportagem do Jornal da Globo, o foco está centrado nas possibilidades abertas por estes leitores eletrônicos e como os especialistas visualizam o seu uso como forma de acesso a jornais e para superar a crise instalada. E abaixo trechos da matéria.

Uma estante tem 1.500 livros e todos cabem em um pequeno livro eletrônico. Cada um dos títulos já está disponível em formato digital para ser transferido para cá, a um custo bem mais baixo do que aquele cobrado pela livraria, em apenas 60 segundos.
Metade dos americanos só lê um único livro por ano, quando muito, e metade dos leitores do principal jornal, o New York Times, sequer compram um exemplar, lêem de graça na internet.

Tom Rosenstiel, Diretor do Projeto de Excelência em Jornalismo em Washington, profetiza que o jornal de papel está com os dias contados. Ele diz que a crise dos jornais americanos não é de falta de leitores, é uma crise causada pela mudança de tecnologia. Os jornais na internet economizam 40% em papel, tinta e distribuição.

Rosenstiel diz que os aparelhos de leitura eletrônica ainda são uma novidade, mas podem ser uma saída para jornais e revistas. O assinante paga em torno de US$ 10 por mês e recebe o jornal toda manhã por transmissão digital.