Lançado há pouco mais de 48 horas, mas já amplamente testado por blogueiros (experimentem buscar “cuil” no Technorati !) e comentadores de todo o mundo, o Cuil (lê-se “cool” e a palavra cuil é uma forma arcaica para conhecimento, em irlandês) é mais novo site de buscas, propaladamente lançado como um real e direto competidor do Google.
Segundo a maioria dos críticos, o Cuil não parece ter mostrado a que veio. Pelo menos por agora.
De fato, as resenhas são majoritariamente negativas.
O ReadWriteWeb chega a dizer que o Cuil não se destaca de centenas de buscadores alternativos que polulam por aí e que o auê todo é puramente publicitário e se deve ao fato de que seus criadores são Anna Patterson, arquiteta do maior indexador de páginas do Google, o TeraGoogle, e do marido Tom Costello, antigo funcionário da IBM, especialista em tecnologias de pesquisa.
Há quem esteja perguntando se o lançamento não foi prematuro (apesar da garantia de que 120 bilhões de páginas estão indexadas no buscador). Até apagão aconteceu nas primeiras 48 horas de funcionamento do novo buscador.
Fiz meu próprio teste, com resultados variáveis, mas em geral com muita coisa aproveitável. Não deixa de ser refrescante obter coisas diferentes do que se espera obter no Google.
O maior problema continua sendo o viés anglofônico nas buscas. É claro que existe uma predominância de páginas em inglês na Web, mas mesmo quando se usa palavras de conotações fortemente francesas, como “marionette”, “madeleine”, “moulin rouge”, “marie curie”, “sarkozy”, praticamente todas primeiras páginas de resultados estão recheadas de opções para sites em inglês.
Nas Preferências não encontrei nenhuma ferramenta para privilegiar outras línguas na busca.
De qualquer modo, para acompanhar como vai se desenvolvendo, coloquei uma janela do Cuil no meu Firefox ( Add Cuil to Firefox), para usá-lo mais continuamente nesta semana.

marcos palacios