Considerado como o pior desastre natural em três décadas, na China, o terremoto ocorrido na segunda-feira, 12 de maio, matou mais de doze mil pessoas, na província de Sichuan, onde aconteceu o sismo (magnitude de 7.9 graus). Outras 18.600 pessoas estão soterradas nos escombros. Vale a indicação aqui das coberturas (realizadas por suas equipes e com material de agências de notícias) que trazem os seguintes cibermeios:

BBC.co.uk: reportagem construída em camadas (blocos), agregando relatos de testemunhas em texto e imagens (interatividade). Trabalha muito bem a hiperlinkagem/Relacionamento entre os diversos blocos (Key Stores, Features and Analyses, In Video, Your Views, Related Internet Links e From Other News Sites), assim como as características de multimidialidade e de memória. Para ler e guardar;

The New York Times.com: exemplo de narrativa jornalística hipertextual e multimídia, por integração, com elementos de áudio (formato mp3), vídeo, fotos, mapas interativos, artigos relacionados, e outros features, consolidados na peça informativa;

Elpais.com: reportagem traz, ademais dos recursos multimídia (vídeo, slideshows, gráficos interativos), dois artigos-testumunhos escritos por espanhóis que vivem na China (através da seção de participação “Yo periodista”);

O Globo Online: Outro exemplo de narrativa hipertextual e multimídia realizada por este cibermeio brasileiro. Diversidade de fontes, boa contextualização, uso de áudio, slideshows, vídeo, mapas, material de arquivo, blog com relato do correspondente Gilberto Scofield Jr. de O Globo na China. Para ter acesso integral à cobertura feita por este cibermeio, é necessário cadastro, até mesmo para ter acesso ao blog do correspondente.

Outra indicação: leitura do post “The Chinese earthquake and Twitter – crowdsourcing without managers”, no Online Journalism Blog.


Suzana Barbosa