O gráfico acima foi preparado pela equipe do Gmail e mostra (na linha vermelha) o crescimento de spams de junho de 2004 a outubro de 2007, correlacionando-o com o “não crescimento” (linha azul) de spams nas caixas dos usuários do Gmail, protegidas por um filtro anti-spam automático.
Mark Hopkins, do Mashable, considera o gráfico bastante plausível, em vista de sua experiência pessoal de uso do Gmail, cujo filtro está livrando-o de 11 a 17 mil spams por mês.
Posso afirmar o mesmo. Da mesma forma que Hopkins, tenho endereços de e-mails que datam de mais de 10 anos atrás ainda em uso e, portanto, qualquer spammer minimamente competente tem pelo menos um deles em sua lista. O que significa que em muitos desses mails, recebo 90% de spam, facilmente. Tentei vários filtros, comerciais e não comerciais, mas o alívio só aconteceu quando passei a usar somente o Gmail, redirecionando para lá todos os outros endereços que possuo.
Igualmente concordo com Hopkins quanto à baixíssima incidência de “falsos positivos”, ou seja, mails legítimos rotulados como spam pelo filtro do Gmail. Praticamente não registro caos de “falsos positivos”. Nas raras vezes em que isso pareceu haver acontecido, acabei achando que o Gmail tinha razão, por vias tortas, detectando não um spammer, mas um “mala” que me tinha em sua extensa “lista de amigos”, para envio de poemas e mensagens de auto-ajuda com muitas fotos alpinas e musiquinha ao fundo.
Vamos esperar que outros mais peritos tragam as críticas aos filtros usados, porque neste momento sou um consumidor satisfeito.
E olhem, não estou ganhando nada do Gmail por toda esta publicidade gratuita!
Por que não abandono de vez os mails antigos?
Por razões sentimentais…

marcos palacios