Um acompanhamento que vem sendo realizado pela e-Prints, uma organização que batalha pelo direito de livre disponibilização e acesso na Internet para artigos acadêmicos publicados em periódicos científicos especializados, mostra que a maioria dos editores já adota uma política de total cessão dos direitos para a auto-publicação, seja em sites pessoais ou institucionais. Classificando os periódicos acadêmicos em Verdes (quando permitem a disponibilização tanto de pré-prints quanto das versões finais já aprovadas por seus conselhos editoriais), Verdes Claros (quando permitem a disponibilização de pré-prints) e Cinzas (quando não permitem nenhuma disponibilização), a e-Prints registra um total de 94% entre Verdes (69.45%) e Verdes Claros (24.08%). Editoras de peso, como a Sage, Cambridge University Press e Wiley-VCH Verlag estão na área Verde.
A informação é das mais importantes, pois indica o crescimento da tendência de livre circulação do conhecimento científico na Net.
Para chegarmos aos 100% de liberação, há uma posição política óbvia e necessária a ser adotada por todos nós: só autorizarmos publicação em periódicos e coletâneas que estejam na área Verde.

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marcos palacios