O mercado de relógios voltou a aquecer nesta quinta-feira (19), depois que a famosa marca suíça TAG Heuer anunciou uma parceria com o Google e Intel para produzir smartwatches. A ação visa competir diretamente com o Apple Watch lançado em 2014 e que já é objeto de desejo de milhões de consumidores em todo o mundo.

No anúncio, os executivos fizeram questão de ressaltar a expertise da marca suíça de relógios na fabricação dos objetos, levando em consideração aspectos como beleza e utilidade. O comentário foi uma crítica direta ao design do relógio inteligente da Apple.

“Quando penso em relógios, sempre foi o casamento entre beleza e utilidade. Faremos isto com nossa parceria”, afirmou o head da Android Wear, desenvolvida pelo Google.

A TAG Heuer está de olho em uma fatia de mercado que deve alcançar a marca dos 28,1 milhões de unidades vendidas em 2015 – em 2014 foram 4,6 milhões. Estima-se que somente a Apple vai ficar com 55% deste mercado.

“A diferença entre o relógio da TAG Heuer e o da Apple é muito importante. Aquele é chamado de Apple e este é chamado de TAG Heuer”, afirmou o CEO da empresa suíça Jean-Claude Biver.

O que os executivos da marca de relógios não entenderam e que o texto de Dan Frommer, publicado na Quartz analisou de forma precisa é que o Apple Watch parece um relógio, mas não é um relógio. “Se o Apple Watch for um sucesso não será porque a Apple está ganhando os clientes que seriam da TAG Heuer ou Rolex. Será porque a Apple convenceu dezenas de milhõesde pessoas a vestir pequenos computadores em seus pulsos”, escreve.

O colunista ainda continua sua análise sugerindo que a Apple criou um mercado para comercializar o seu produto. “Seus consumidores não precisam de um relógio”, afirma. Confira o texto completo aqui