A Internet das Coisas foi a temática central da Consumer Electronic Show (CES), uma das maiores feiras de eletrônicos do mundo, ocorrida na semana passada (entre 6 e 9 de janeiro) em Las Vegas. Porém, se nos anos anteriores o destaque do evento era conferido ao lançamento de produtos de última geração, na edição de 2015, o que muitas das grandes marcas tentaram vender foi um conceito: de que todas as “coisas” estão conectadas à Internet e podem conversar entre si. Os carros autônomos são, apenas para citar um exemplo, um dos setores de aplicação desse conceito.

Embora não seja um tema tão novo, parece cada vez mais significativa a preocupação das empresas em definir padrões relacionados à Internet das Coisas. Essa temática foi, inclusive, central na apresentação de abertura da CES, realizada pela Samsung. Ainda que não tenha focado no lançamento de produtos, a empresa anunciou que, em 2017, todas as suas televisões terão possibilidade de conexão à Internet, funcionalidade que será estendida aos demais dispositivos da marca até 2020.

Segundo matéria do Público, os analistas estimam que a Internet das Coisas terá um crescimento expressivo nos próximos anos. A previsão da IDC é de que, em 2020, existam 28 bilhões destes dispositivos conectados. A Gartner, por sua vez, aponta para 26 bilhões.