Há três décadas, o mundo era informado sobre a morte de Truman Capote. O escritor americano, que morreu no dia 25 de agosto, aos 59 anos, é apontado como um dos divulgadores do New Journalism. Ele foi autor de livros de grande sucesso como “A sangue frio”, “Travessia de verão” e “Bonequinha de luxo”. (Veja aqui o obituário publicado pelo New York Times em 26 de agosto de 1984)

Depois de 30 anos, os portais de grandes jornais quase não lembraram a morte de Capote. O El País, através de uma postagem no blog Papeles Perdidos,  lembrou das principais obras e detalhes da vida do autor.

A revista mexicana Muy Interessante também fez uma postagem tímida sobre a data. O portal colombiano El Tiempo recorreu a fragmentos de conversas realizadas entre 1982 e pouco antes da morte do escritor, publicadas no livro Conversaciones con Capote, para marcar a data.

O espanhol ABC publicou um texto dando maior destaque a relação controversa de Capote com um dos personagens do seu livro A sangue frio. “En su biografía de Capote publicada en 1988, Gerald Clarke afirmaba que la última escena de «A Sangre Fría» era directamente inventada”, diz trecho do texto. Outros poucos blogs e sites literários como o francês Actualitté seguiu a mesma linha.

No Brasil, entre os grandes veículos apenas O Globo traduziu a postagem do El País nesse dia 25 de agosto. Com uma vida cheia de polêmicas e uma maneira de contar histórias que inspira muitos escritores e jornalistas, Capote certamente renderia mais reportagens rememorativas do que se viu hoje.