Para evitar que aconteça com Second Life a mesma invasão que já ocorreu no Orkut, onde 62% dos usuários são do Brasil, o mundo virtual vai lançar uma versão brasileira, no início de 2007.
Atualmente, entre os dois milhões de residentes registrados em Second Life, há 80 mil brasileiros.
A questão é: será que esses 80 mil brasileiros, que já contam com Corcovado, Avenida Paulista, Central do Brasil, diretórios de partidos políticos, empresas dos mais variados tipos, e até pedintes no Second Life original estarão dispostos a mudar para um gueto brasileiro?
A interação multi-cultural não seria justamente um dos atrativos de se viver uma segunda vida? É verdade que dentro do mundo virtual, as nacionalidades tendem a se agregar, para suas festas, baladas, comemorações. Mas isso ocorre espontaneamente e não por força de lei.
Espero que o processo não inclua evacuações em massa, no estilo gueto de Varsóvia ou Palestina 1948.

marcos palacios