A Agência Reuters abriu uma sucursal no mundo virtual Second Life, propondo-se a cobrir a vida de seus habitantes e levar para eles notícias do “mundo externo”. Adam Pasick, um correspondente da Reuters lotado em Londres, adotou o avatar Adam Reuters e já está plenamente engajado em suas novas funções jornalísticas em Second Life. “Pode parecer estranho, mas não é diferente de ser um repórter no mundo real”, declarou Pasick. “Uma vez que você se acostuma, é como o que eu venho fazendo há anos…”
Os cidadãos de Second Life podem acessar as notícias do mundo virtual e do mundo “lá fora”, através de um pequeno aparelho móvel. Na central de notícias, podem participar de debates sobre os principais acontecimentos. As reportagens focalizam o dinâmico entorno cultural e econômico de Second Life. Segundo a Reuters, a novidade é parte da estratégia da empresa jornalística de se aproximar de um público mais jovem.
As coberturas do mundo virtual seguirão as mesmas regras e práticas profissionais adotadas globalmente pela Reuters.

Criado em 2003, pelo Linden Lab, Second Life é um sofisticado ambiente virtual 3D onde, encarnando avatares que podem ser modificados e aperfeiçoados pelos participantes, possibilita-se interações inter-pessoais como num mundo real, com atividades culturais, economicas, sociais e até mesmo com as mazelas do mundo externo, como criminalidade e muita gente chata circulando por lá. Second Life já está colonizado por mais de 850 mil residentes inscritos, oriundos de todas as partes do globo, e continua crescendo. Várias companhias (incluindo a Adidas e Disney) já se estabeleceram no novo território virtual. Nos últimos 60 dias, a média de usuários diários oscilou em torno de 400 mil. Second Life tem uma moeda própria (o LindeX ) que pode ser trocada por dólares reais. Transações comerciais de todo o tipo podem ser realizadas usando Second Life como base de operações.

Via Cyberjournalist.net

marcos palacios